terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Crise

Todos já começaram a ouvir da crise económica (Só parece que o primeiro-ministro não ouviu). Esta crise foi gerada por uma onda de confiança provocada por baixa taxa de juros. Ora, como é que as pessoas, o mundo, os BANCOS não perceberam que a denominada taxa de juro de mercado, mais cedo ou mais tarde, iria aumentar!!
Por favor!
Ainda por cima, vêm uns denominados "experts" apelidar-se de vítimas aos governos que, por sua vez, já comeram tudo o que tinham a comer e esperam ainda comer mais, ao depositarem o dinheiro dos contribuintes nas contas já por si chorudas dos Bancos.
Mas para fazer crer que estão atentos e que vão rolar cabeças, chamam a atenção à detenção de um presidente do banco (provavelmente recebeu algum para ficar de bico calado na sua cela de 5 estrelas).
Pelo menos em Portugal um presidente de banco foi detido! (mesmo que seja para deitar areia nos olhos).

E o resto do Mundo???!!!

sábado, 8 de novembro de 2008

Enxoval

Estou neste momento a guardar os meus tarecos em caixas. A casa onde o meu ex e eu morávamos vai ser arrendada em Dezembro e tenho de pegar em todos os objectos que utilizavamos diariamente e que foram esquecidos durante quatro meses.
Podia sentir alguma nostalogia, mas todos esses objectos, nomeadamente talheres, pratos, copos, etc. Eram parte do meu "enxoval" que foi começado a ser armazenado desde os meus sete, oito anos por tios, primos, avós que compravam ao seu gosto e além disso há cerca de vinte anos atrás! Ou seja, tenho lençóis, toalhas bordadas com flores e florezecas, tenho pratos com o desenho do tipo dos azulejos que vemos nos palácios antigos, os copos sáo todos de água, vinho tinto, vinho brancos e flutes. Coisas que só me apetecia deitar fora ou utilizá-los para tiro ao alvo. Mas serviram para alguma coisa e neste momento vão para o mesmo lugar onde não deviam ter saído, caixas guardadas longe...
Não percebo qual é a intenção de oferecer a uma criança de sete/catorze anos serviços de jantar, toalhas de banho e lençóis. Será para a criança sair de casa... será para os pais... será para o simples prazer de ver a cara de frete da criança a dizer: Muito Obrigada... Gostei muito (sádicos).
Só para perceberem a quantidade de presentes que recebi digo-vos que ainda não utilizei metade dos lençóis nem de conjuntos de toalhas de banho durante o ano e meio.

domingo, 26 de outubro de 2008

Epidemia das separações

Estou no início da década trinta e por isso, todos os meus amigos estão mais ou menos comprometidos. Ou melhor, estavam. Tenho observado que cada vez mais há casais que se separam sem uma razão demasiado evidente, mas que depois de se ter separado as razões vêm ao de cima.

Eu sou uma dessas pessoas! Depois de uma relação de compromisso, com casa e tudo, decidimos separar-nos por não estarmos a vislumbrar um futuro brilhante para a nossa relação. Não quer dizer que não nos tenhamos esforçado para as coisas se compatibilizarem (pelo menos eu esforcei-me). Mas o equilíbrio das cedências que cada parte não houve, pelo menos para mim. Assim, depois de observar que as pequenas coisas estavam a tomar uma dimensão mais do que suficiente para o "big picture" não funcionar, decidi e em perfeita sintonia com a outra parte, partir para outra.

Foi a melhor decisão que tomei, e em vez de me sentir em baixo ou com o sentimento de derrota, senti-me aliviada e com forças para tomar decisões para o meu futuro que, com uma relação séria, teria algumas dificuldades em tomar.

Antes de ter passado por toda esta situação, achava que não havia um verdadeiro esforço dos casais que se separavam em manter a relação em prole de um amor que existiu. Mas, os esforços são de ambas as partes e nem sempre se dá a compatibilização desejada em dois indivíduos diferentes. 

Para se estar infeliz, mais vale estar sozinho. Pelo menos não levamos outro para o mesmo abismo.

Mais vale só que mal acompanhado

sábado, 25 de outubro de 2008

Preguicite aguda

Desde há uma semana que tenho um caso de preguicite aguda. Não tenho ido às aulas desde os dois últimos dias, além disso nem me apetece estudar.

Não sei qual a razão. mas simplesmente não me apetece fazer nada. O trabalho está escasso e tenho andado a ocupar o tempo com arquivo e outras coisas enfadonhas que não lembram ao diabo, mas para ocupar as oito horas de trabalho dá jeito.

Para mim parece que quanto mais trabalho tenho, menos cansada estou porque nem tenho tempo de pensar em cansaço. Assim consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo sem pensar nas horas que dormi pouco nem em mim.

Estou neste estado há uma semana, e é no pior momento. Tenho de estudar para um "mini-teste" na universidade e não tenho qualquer vontade de pegar nos livros. 

Espero que passe depressa e que na próxima semana esteja cheia de trabalho e sem tempo como sempre...

sábado, 11 de outubro de 2008

Constipações

Está o tempo dos pequenos resfriados e constipações muito devido ao ar condicionado agradável e depois na rua ou se está com calor, ou se está com frio, ou mesmo a chover. Os ambientes fechados com ar artificial ainda complicam mais os que de momento não estão doentes mas vão estar. É horrível estar constantemente a espirrar e ouvir "santinho" ou "saúde".

Li em qualquer lado que a razão de dizermos "santinho" se deve, na época da peste negra, quando uma pessoa espirrasse, e por causa do sistema de sáude um pouco pior ao que agora é, se dizer "todos os santos te ajudem". Abreviando a expressão passou a ser "santinho".

Detesto quando se diz "santinho" e outra pessoa que estava ali perto, venha logo dizer que aquele não é nenhum santo e que por isso não se devia dizer "santinho" mas sáude. Só me apetece dizer para ir para um sítio porque não espirrou e que também não se sabe se é santinho ou não. Porque, com o ritmo das beatificações do Vaticano até pode ser.

Digo "santinho" e vou continuar a dizer e o resto da malta que vá dar uma volta... 

sábado, 4 de outubro de 2008

Maus profissionais

Como já havia referido, trabalho para uma multinacional asiática.

No meu departamento entraram duas pessoas: uma estagiária e outra com experiência na área do departamento mas noutra actividade. 

A estágiária, com vinte e poucos anos, integrou-se completamente, sendo a benjamin do departamento e que gosta de aliviar o stress com as suas tiradas cómicas. As reacções dos outros profissionais são como se tratasse de uma criança pequena que diz tudo o que pensa e que os "adultos" acham graça.

No entanto, como profissional realiza o seu trabalho como outro qualquer. Apenas alivia o ambiente por vezes caótico, ansioso e stressante.

A outra funcionária, todavia, surgiu com a descrição de ter experiência apenas com necessidade de uma pequena formação do sistema informático. Esta impressão inicial pode ter deitado por terra a fácil integração dentro do departamento. E porquê? A mulher (que vamos chamar de naba em referências futuras) não tinha qualquer experiência não sabendo distinguir documentos de fácil percepção até para os mais distraídos.

Mas, poderia aprender... dizem vocês. Coisa que a naba não pode devido ao seu Q.I. demasiado baixo (talvez) ou da sua incapacidade inata de escrever lembretes para não se esquecer o que foi dito há cinco minutos atrás!?

Por essa razão e passado cerca de quatro semanas de cada pessoa do departamento lhe explicar de diversas formas as suas funções cerca de 20 vezes cada um, houve uma desistência geral. Primeiro por toda e qualquer tarefa entregue ser efectuada sem o mínimo de rigor e esforço e, consequentemente, realizado com erros imperdoáveis (só para dar um exemplo: a naba nem sabe subtrair um valor negativo a um valor positivo no Excel). Por outro lado, a sua maneira desculpabilizante de não assumir qualquer erro cometido com a explicação que foi mal explicado pelo colega de trabalho que, infelizmente... não se encontra no local de trabalho no momento.

A melhor forma de resolução seria, obviamente, o seu despedimento. O que foi proposto por todos os funcionários do departamento ao chefe. Mas que não foi feito, nem será feito pelo menos nos próximos meses.

A incompetência do funcionário passa por morrer solteira, tal como a culpa.

O que explica muito bem como o país se encontra. Há falta de produtividade porque os empregados que se esforçam e possuem o rigor no seu trabalho, têm de trabalhar a dobrar para colmatar os erros dos outros empregados que apenas cumprem um horário estipulado. Ora se recebem todos o mesmo, porque se irá ter um esforço maior que o outro, já que não irá daí obter qualquer benefício? Assim, começa-se a trabalhar menos e sem qualquer preocupação.

Felizmente, ainda não é o meu caso, por o meu trabalho ser reconhecido por enquanto. Mas logo se verá...

domingo, 28 de setembro de 2008

Matemática

Como já havia escrito, comecei a tirar a minha segunda licenciatura.

Para alguns sou completamente maluca, para outros uma corajosa. Sinceramente não sei o que sou, só há uma semana comecei e já estou um pouco cansada por dormir apenas 5 horas por noite.

Mas, esta nova licenciatura é de uma área completamente oposta há que tenho. A minha primeira licenciatura é da área de humanidades e esta nova na área da economia. Ou seja, tenho MATEMÁTICA.

A disciplina matemática não me assusta, todavia não a tenho há cerca de 15 anos!! Portanto, se me falarem de raiz ao quadrado, ao cubo e outras coisas mais, vou simplesmente perguntar se têm algum problema com as plantas lá de casa.

(Só para verem como estou a leste)

Fui à primeira aula de Matemática da Universidade e jurei que só quando me lembrar do que dei no meu 9º ano é que ponho lá os pés. Inicialmente comecei a perceber alguma coisa quando apenas era multiplicar, dividir, somar e subtrair com números inteiros ou os chamados números reais (não sei quais são os números irreais). Quando começou a utilizar números conjuntamente com outros acima ou abaixo perdi toda a noção da coisa.

Agora sim compreendo a razão dos miúdos e graúdos desgostarem tanto de Matemática. Primeiro são os símbolos esquisitos entre as letras gregas e outras (talvez árabes, porque a culpa é sempre deles já que foram eles que inventaram os números tal como os conhecemos ). Segundo, não percebo a razão de se fazerem várias equações para explicar uma coisa tão simples como 2+2=4. 

Conclusão: Matemática I e II vão ficar para o final da licenciatura após vários anos de explicações.

sábado, 27 de setembro de 2008

Pais e o sindroma de mãe galinha

Após uma relação falhada voltei para casa dos pais após cerca de um ano e meio de ausência.

Cada vez mais, por razões óbvias, os portugueses saem de casa dos pais mais tarde. A principal razão não é as questões somente monetárias.

Por exemplo, os meus pais sairam de casa para um apartamentozeco onde tinham somente uma cama emprestada e onde o meu irmão dormia numa alcofa. Agora seria impensável sair de casa dos pais para um apartamento sem estar minimamente mobilidado, com o lcd, computador, internet e vários canais de televisão.

As necessidades mudaram. Além disso, no tempo dos nossos pais só se saia de casa para casar ou para ir trabalhar longe o que era por volta dos 22 anos ou menos, enquanto hoje é só por volta dos 30 e mais anos.

As questões monetárias também se devem a esta situação. A crise está instalada, as prestações das casas são cada vez maiores e as rendas também estão a seguir o mesmo caminho. 

Mas deve-se também ao tratamento de princípe ou princesa dos pais para com os filhos. Era impensável na geração dos nossos pais, o progenitor pagar qualquer coisa que seja ao filho trabalhador. O filho deveria era cumprir com o seu dever e pagar a sua estadia. Coisa que jamais acontece neste momento, o filho ou exige ou, através de um choradinho, pede.

O problema é que os progenitores gostam!! Porque mantém o seu menino/menina na sua asa sem sinta que os anos se passaram e o seu menino/menina já é senhor/senhora.

O conflito das gerações apenas depende de saber "levar a àgua ao seu moinho" de cada um. Aceitar que por vezes tem de se dizer gugu-dáda para os pais e outras berrar que se é adulto. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A minha vida tá-se!!!

Comecei a tirar a minha segunda licenciatura enquanto trabalho das 9H às 18H numa multinacional asiática. 

A minha referência à multinacional ser asiática é simples. Para além de existirem (obviamente) funcionários com os olhos em bico que, por alguma deficiência na laringe, não conseguem pronunciar a letra "R", a sua cultura consiste em trabalhar, trabalhar, trabalhar... dormir, por que tem de ser,... e beber a maior quantidade de alcóol possível num espaço de meia hora, porque depois têm de dormir e voltar a trabalhar.

Mas, quando chegam a este país à beira mar plantado, alguns (poucos) esquecem-se da primeira e segunda tarefa e passam apenas a trabalhar, dormir, beber e desfrutar a vida. 

Outra coisa da cultura deles é serem um pouco... machistas. A mulher não pode ter como primeira e segunda tarefa trabalhar. A primeira tarefa dela é servir o homem e filhos e só depois trabalhar.

Por isso, a minha carreira naquela empresa está, como se costuma dizer, fodida...

É esta a minha explicação para o pouco texto que vão ler neste pequeno blogue.

Se alguém lê blogues de desconhecidos...

desvairada