domingo, 28 de setembro de 2008

Matemática

Como já havia escrito, comecei a tirar a minha segunda licenciatura.

Para alguns sou completamente maluca, para outros uma corajosa. Sinceramente não sei o que sou, só há uma semana comecei e já estou um pouco cansada por dormir apenas 5 horas por noite.

Mas, esta nova licenciatura é de uma área completamente oposta há que tenho. A minha primeira licenciatura é da área de humanidades e esta nova na área da economia. Ou seja, tenho MATEMÁTICA.

A disciplina matemática não me assusta, todavia não a tenho há cerca de 15 anos!! Portanto, se me falarem de raiz ao quadrado, ao cubo e outras coisas mais, vou simplesmente perguntar se têm algum problema com as plantas lá de casa.

(Só para verem como estou a leste)

Fui à primeira aula de Matemática da Universidade e jurei que só quando me lembrar do que dei no meu 9º ano é que ponho lá os pés. Inicialmente comecei a perceber alguma coisa quando apenas era multiplicar, dividir, somar e subtrair com números inteiros ou os chamados números reais (não sei quais são os números irreais). Quando começou a utilizar números conjuntamente com outros acima ou abaixo perdi toda a noção da coisa.

Agora sim compreendo a razão dos miúdos e graúdos desgostarem tanto de Matemática. Primeiro são os símbolos esquisitos entre as letras gregas e outras (talvez árabes, porque a culpa é sempre deles já que foram eles que inventaram os números tal como os conhecemos ). Segundo, não percebo a razão de se fazerem várias equações para explicar uma coisa tão simples como 2+2=4. 

Conclusão: Matemática I e II vão ficar para o final da licenciatura após vários anos de explicações.

sábado, 27 de setembro de 2008

Pais e o sindroma de mãe galinha

Após uma relação falhada voltei para casa dos pais após cerca de um ano e meio de ausência.

Cada vez mais, por razões óbvias, os portugueses saem de casa dos pais mais tarde. A principal razão não é as questões somente monetárias.

Por exemplo, os meus pais sairam de casa para um apartamentozeco onde tinham somente uma cama emprestada e onde o meu irmão dormia numa alcofa. Agora seria impensável sair de casa dos pais para um apartamento sem estar minimamente mobilidado, com o lcd, computador, internet e vários canais de televisão.

As necessidades mudaram. Além disso, no tempo dos nossos pais só se saia de casa para casar ou para ir trabalhar longe o que era por volta dos 22 anos ou menos, enquanto hoje é só por volta dos 30 e mais anos.

As questões monetárias também se devem a esta situação. A crise está instalada, as prestações das casas são cada vez maiores e as rendas também estão a seguir o mesmo caminho. 

Mas deve-se também ao tratamento de princípe ou princesa dos pais para com os filhos. Era impensável na geração dos nossos pais, o progenitor pagar qualquer coisa que seja ao filho trabalhador. O filho deveria era cumprir com o seu dever e pagar a sua estadia. Coisa que jamais acontece neste momento, o filho ou exige ou, através de um choradinho, pede.

O problema é que os progenitores gostam!! Porque mantém o seu menino/menina na sua asa sem sinta que os anos se passaram e o seu menino/menina já é senhor/senhora.

O conflito das gerações apenas depende de saber "levar a àgua ao seu moinho" de cada um. Aceitar que por vezes tem de se dizer gugu-dáda para os pais e outras berrar que se é adulto. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A minha vida tá-se!!!

Comecei a tirar a minha segunda licenciatura enquanto trabalho das 9H às 18H numa multinacional asiática. 

A minha referência à multinacional ser asiática é simples. Para além de existirem (obviamente) funcionários com os olhos em bico que, por alguma deficiência na laringe, não conseguem pronunciar a letra "R", a sua cultura consiste em trabalhar, trabalhar, trabalhar... dormir, por que tem de ser,... e beber a maior quantidade de alcóol possível num espaço de meia hora, porque depois têm de dormir e voltar a trabalhar.

Mas, quando chegam a este país à beira mar plantado, alguns (poucos) esquecem-se da primeira e segunda tarefa e passam apenas a trabalhar, dormir, beber e desfrutar a vida. 

Outra coisa da cultura deles é serem um pouco... machistas. A mulher não pode ter como primeira e segunda tarefa trabalhar. A primeira tarefa dela é servir o homem e filhos e só depois trabalhar.

Por isso, a minha carreira naquela empresa está, como se costuma dizer, fodida...

É esta a minha explicação para o pouco texto que vão ler neste pequeno blogue.

Se alguém lê blogues de desconhecidos...

desvairada